terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pense...

Pense e reflita se não é verdade...
A influência de determinadas pessoas em nossas vidas chega a um certo ponto que se torna difícil saber o que somos nós e o que são os outros. Saber até onde a nossa voz se estende/se exalta e a partir de qual momento adotamos falas alheias.
Neste caminho por vezes esperamos o reconhecimento de quem de fato nos interessa....
Mas uma questão que ecoa no ar...ninguém é perfeito, nem o ser que se ama porque nele não há imperfeição. Este é o maior dos imperfeitos, porque a nós - admiradores- espanta se não nos agrada. Alguém que incide tamanha influência sobre nós não pode errar, não admitimos isso. Entretanto entramos em choque quando o vemos cometê-lo.
Mas cheguemos a um acordo sem rodeios... Não há mente brilhante que não erre, não há coração generoso demais que não faça outro se machucar, não há quem sorria que não chore e não há quem ame que não possa se arrepender disso.

domingo, 26 de setembro de 2010

Saindo da Rotina!







Há muitas coisas que podemos fazer que quebram totalmente a rotina e nos deixam felizes.
Uma delas é quebrar o cronograma e fazer o que não estava planejado.
A sistematização das coisas nos ajuda a não esquecer de nada e de nenhum detalhe... Porém a quebra de protocolo nos conduz a felicidade que mesmo sendo o ser mais organizado do mundo não a teria...
Um dia desses vivi isso...
Participei de um Fórum na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro pela manha e o resto do dia estava todo programado...
A tarde, sem agendamento nenhum após o forum, fomos a praia vermelha na Urca bem lado da Universidade...
Que maravilha!
O tempo estava nebuloso e havia muita ventania com brisas bem frias...
Mas estar ali e sentir aquele doce cheiro do mar era algo que não estava no plano...






Fomos até a Pista Cláudio Coutinho lugar onde se podia fazer 2 mil m de caminhada... mas como não estávamos preparadas fizemos apenas 500 metros, porém foi suficiente para respiramos o ar daquela natureza fantástica!











Se olhássemos para baixo viamos as águas batendo nas rochas, um verdadeiro espetáculo.




Se olhássemos para cima víamos as aventuras do bondinho...
Havia ali algumas estátutas mitológicas bem interessantes como a Vestal e a Flora.
Visitamos o bondinho porém não andamos nele (ainda).
Muitos turistas estavam se deliciando na água fria e outros deitados a rigor na areia... que frio!
Era simplesmente maravilhoso... não dava vontade de vim embora....
Esquecíamos de tudo estando ali...
Acho que se fosse planejado não seria tão inesquecível como foi...
Vale a pena quebrar o protocolo...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Brasil?

Não podemos ignorar a história...
A embarcação lusitana levou do dia 9 de março ao dia 21 de abril para encontrar a tão almejada "Índia". Termo que acidentalmente se tornou a identificação do povo que se encontrava na tal terra exótica posteriormente chamada de Brasil...
O ano de 1500 foi um marco para nossa história... o que nossa sociedade é não passa de reflexos da história...
Os portugueses como colonizadores interpretavam o que encontravam e o que tinham contato como bem entendessem e os aborígenas "indígenas" eram retratados por eles como inocentes que expunham suas vergonhas...
Não podemos ignorar que nossa história é marcada por degradados que foram soltos aqui para aprenderem as primícias culturais as quais formariam o Brasil (terra que já era conhecida como propriedade de Portugal)...
Não se sabe realmente se esses habitantes foram tão passíveis com a chegada de um povo estranho... mas o que se sabe é que eles foram úteis para esses colonizadores onde seus únicos interesses eram extrair e usurpar suas propriedades...
Aparentemente seria bem fácil para eles que estavam no domínio os julgarem como sem fé, sem rei e sem lei... será?
A história é uma só mas existem várias maneiras de contá-la...
O Brasil continua sendo assim como era em 1500, dominado e encantado pelos cordões e outros acessórios fúteis dos outros?
Identidade forjada?
Talvez...
Só sei que o ponto de vista de Caminha era colonizadora e dominante...
Se pudessemos imaginar um relato sobre o que pensavam os habitantes daquela terra naquela época, como seria isso? Só conhecemos uma versão da história...
Porém quem somos nós, quem somos? Brasil?

domingo, 5 de setembro de 2010

Até que a morte os seprare...

Quantas vezes prestigiamos as pessoas em que admiramos...
Seja participando de uma formatura, ou seja sendo madrinha de um casamento (eu particularmente já fui de quatro casamentos com o mesmo par rs)
Já vi muita gente brilhar... Muitas músicas sendo o fundo musical de momentos fascinantes...
Já participei de momentos únicos como uma festa surpresa...
Não dá pra descrever o sentimento que nos preenche ao ouvir a marcha nupcial da noiva entrando... sendo solo de guitarra, ou de teclado, saxofone ou os arranjos tradicionais...
Eu estive com um pai e com uma mãe que viam pela última vez seu filho como seu pequenino, como aquele menino em que teriam que proteger e abrigar...
Mas agora o viam como homem de responsabilidades, construindo o seu próprio abrigo...
É claro que demora um pouco para ficha cair... Não conseguimos vê-lo como "Senhor", acho tão pouco provável nos acostumarmos quando o vermos carregar seu filho no colo (assim como aconteceu com uma amiga de infância) mas certamente saberemos que seja como for.... ele estará pronto... porque nada acontece por acaso...
Até que a morte os separe, meus amigos!