quinta-feira, 16 de junho de 2011

"A sensação é tudo e pensar é uma doença" Alberto Caeiro

Por mais que façamos qualquer coisa, o passado sempre volta a se tornar um presente em um futuro chegado.
Na didascália final tudo não passa de uma introdução dita com outras palavras, afinal o fim das coisas é sempre melhor interpretado do que o começo delas.
Se sentir bem depois de reencontrar seu passado, não acontece. Tentamos associar o passado ao mal e o futuro ao bem, mas e o presente é o que ? Ninguém nunca pensou que o presente é o futuro do passado e o futuro seria um tempo indeterminado, pois nunca chegamos a tocá-lo. Mas será mesmo que para alguém existir ele tem que ser palpável.
Pelo contrário, o que é inalpalpável é mais real do que aquilo que não é.
Algo é real quando o sentimos sem pensar direito sobre ele, simplesmente sentímos-no em nós. Porque a razão, na maioria das vezes, destroi os momentos que poderiam ser grandes.
"A sensação é tudo e pensar é uma doença" Alberto Caeiro

domingo, 12 de junho de 2011

Não se importar

Há sempre um novo dia para aqueles que acreditam que as lágrimas secam sem deixarem vestígios de dores.
Só há distância para aquele que não sabe até aonde vai o arco-íris.
Não há pelo que se preocupar tudo que se sustenta no mundo real e no sobrereal trata-se de tempo, e é neste momento que ser paciente se torna uma suprema virtude...
Não há muitas coisas para serem feitas e muitos menos adiantadas quando nossos olhos estão cansados e nossa mente está pesada...
A saída é se concentrar e não se importar.
Se tivermos que pensar que seja sobre a confusão, as recaídas e as dores, pois após a isso, poderemos nos afundar nos mais sombrios e escondidos pensamentos e desejos e, em seguida, emergeremos como aquele que ao sair do fundo das águas, encontra a superfície e se salva da tormenta que o prendia e o impedia de respirar.
Tudo acaba quando parámos de pensar, nada faz sentido se não o procuramos.
Então pense, descarte e siga em frente um dia de cada vez, uma única vez.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Não Existe

Quanta explosão de sentimentos que são inexplicáveis acabam de me possuir.
Há um rastro doloroso no meio do caminho que não me deixa em paz... Eu quero prosseguir mas meus pés estão acorrentados eu não consigo ir longe.
Olho ao redor e só há miragens, isso é tão trágico. com as mãos atadas o que eu poderia fazer para me libertar?
A única distração seria pensar: no passado e suas dores que me libertavam da realidade do presente. Se o passado é ruim então o presente é pior ainda. A impulsividade não dá lugar para a razão e talvez seja por isso tão dificil se desligar das correntes e das mãos atadas.
É demasiado dificil acreditar em uma miragem, porém há momentos em que só elas, em sua opacidade, nos representam a realidade como ela é.
Desejar a miragem já é um estágio avançado desta tragédia, pois se fala aqui de querer o que não existe, como por exemplo: não existem pessoas boas ao ponto de não magoar outras, não existe peixe sem espinha, não existe chuva que não molhe, não existe sol que não brilhe, não existe sim sem o não, não existe bem sem o mal, não existe verdade sem mentira, não existe bem sem mal, não existe normais sem anormais, não existe o preto sem o branco, nada existe sem  existir o tudo e o que existe é miragem e já não se sabe o que exatamente existe.
A realidade é fruto de nossos pensamentos, concordo que há convenção para atribuir um padrão mas em suma esse padrão sai de mentes que pensaram sobre, ou seja daqueles que intentaram manipular a verdade.
Seguir esses dogmas nos pressionam e aumentam o peso das correntes. Será que nos libertaremos um dia?
O que é que existe, são as correntes de fato ou as correntes mentais criadas convencionalmente pelos estatutos sociais?
Simplesmente tudo é uma farsa assim como o amor, que no lugar de ser doador pede em troca.
Ele não existe

domingo, 29 de maio de 2011

Precioso

Nós sentimos saudades do que não podemos mais tocar, do que não podemos beijar, do que não podemos abraçar, do que não podemos ter. Porém em algum momento do caminho encontramos algo que possamos amar, nem que isso seja uma personificação do estranho e do desconhecido é afinal isso que está na nossa frente.
O pior de tudo é se arrepender daquilo que não tivemos coragem de admitir que queríamos fazer e nunca saber o êxtase que é experimentá-la.
Como uma fruta fresca que como, eu como meus sentimentos pela mente toda vez que penso no que posso fazer com essa oportunidade.
Somente eu posso vê-lo e ele só brilha pra mim, mas o que será que ele procura? Esse pequeno diamante bruto que encontrei enquanto sentia imensas saudades. No momento que eu o olho consigo apenas ver o reflexo de um futuro obscuro e nebuloso e penso: "O que estou fazendo?" Logo me vem a ideia que eu tenho duas opções: uma seria pega-lo e escondê-lo entre minha mão fechada e correr para o mais longe que puder sem consequências. A segunda seria olhá-lo por última vez e deixá-lo cair no chão até que a poeira se levante e o ofusque e outro possa vim e dar o rumo que merece.
Ele brilha tanto que até o sol sobre minha cabeça se esconde por detrás de sua luz...
Depois de pensar resolvi guardá-lo afinal quem seria maluco de achar uma joia tão linda e e deixá-la se esvanecer...
Eu ainda não vi suas consequências mas penso que é melhor deixá-lo até o tempo, artesão da vida, venha e o molde e quando eu puder ver que ele está amadurecido eu o guardarei pra sempre...
Ele terá que passar pelo processo do fogo mas desse jeito ficará bom pro mundo, para qualquer um que passar por ele, estará bom pra mim. Enquanto isso tenho as saudades na minha mente de novo mas jamais esquecerei o brilho que ele tinha, demore o tempo que precisar mas sob uma única condição que volte pra mim! Que seu brilho, agora valorizado encante quem for, mas que os meus olhos sejam os últimos a serem afetados.

domingo, 1 de maio de 2011

Vaga Esperança

Vaga Esperança


Quando não se sabe o porque de tanta discurssão
Devastação de homicídios existenciais
A violência da alma destrói o coração
Sussurros em lábios largos
O que se exprime da alma é
exatamente o que o ser
Não consegue ser sem a esperança
Porque dela se exprime a vida
Vida que se reflete sobre a luz do Sol
Sobre a noite serena da lua
Sobre a fonte cristalina da água
Sobre o orvalho caído em folhas esverdeadas
Essa é a exata visão
Inpersepitível ao coração obscuro
Amargurado por falta de esperança...





terça-feira, 19 de abril de 2011

A vida é um surpresa diária sobre isso ninguém pode discordar...
A tentativa de tentar descobrir o que vem depois de agora é uma loucura... são poucos os momentos quando nós podemos adivinhar o resultado como por exemplo quando nós choramos é que após isto nossa cabeça irá doer e sentiremos nossos olhos incharem...
Mas a loucura maior ainda é desejar o que não se tem... porque nós não podemos simplesmente ficar satisfeitos e felizes com que temos agora, e deixar o futuro vim com calma...temos sempre que adivinhar o que acontecerá após...
Esse sentimento é difícil de explicar e a impressão nítida que as vezes me sucede é de estar sendo repetitiva em minhas palavras,mas nunca passou por um momento de desespero?
Vejo muitos filmes e muitos deles com o enredo bem parecido, mas o que presto atenção neles é que em certos momentos o sentimento pode ser algo inexplicável...acho que nenhuma literatura já chegou aos pés dele...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pensando sobre...

Este conteúdo se direciona a um pequeno desabafo... Por algum motivo é inconviniente ser você mesmo? Há uma sombra negra de ignorância que induz um ser humano que se acha detentor de amplos conhecimentos a deduzir e a afirmar que sempre tem razão sobre os assuntos em questão. Porque se torna tão difícil admitir que não se sabe a respeito de algo ou que se está equivocado, porquê?
Tudo na vida há um preço mas não é cobrado para se ser humilde... 
A raça humana em suas tecnologias avançou porém regrediu em sua própria humanidade...
Se você não se define como alguém vaidoso ou orgulhoso como se sente ao conviver com alguém assim? É tão difícil ter que constantemente medir suas palavras... pois em determinadas circunstancias algo simples pode se tornar ambíguo.
Algo que muito me impressiona em algumas pessoas é o poder que elas têm de transformar em 3 segundos um momento feliz em um opostamente castrófico...
Mas algo é bem verdade que sobre nossa origem não podemos escolher mas sobre nossos contatos esses sim nós podemos selecioná-los e não podemos perder a ideia que somos o núcleo de nossa vida.
Não é egoísmo mas por muitas vezes deixamos pessoas alheias a nós serem nossos controladores e perdemos o rumo da nossa própria história...
Como pode um cidadão decidir algo o qual não vai acontecer porque não estará presente, como? Porque as outras pessoas não se manisfestam... o mesmo pode-se comparar com um professor a explicar o conteúdo inédito e´logo após perguntar a turma se retem alguma dúvida sobre... se todos ficarem em silêncio sem terem comprendido bem o texto não terão o direito de posteriormente requererem direitos junto a doutora mas ao absterem-se do medo mostrando-lhe o manifesto da dúvida logo adquirem os direito máximos: a hosnestidade e humildade.
O que se propoe dizer aqui é sobre a alienação humana perante a um mundo de facilidades...
A alienação deveria ser contra às facilidades porém o que parece é que esta induz àquela.
Ainda não consigi respostas que expliquem tais fatos supracitados, essa realidade só me traz nojo e enjôo.
Acho que não haja ninguém por sábio, inteligente, curioso ou esforçado que não possa dizer sinceramente expressões como: "Eu não sei", "Me desculpe", "Você tá certo" ou simplesmente falar: "Eu não quero mas pode fazer, vai lá!" Porque isso é tão difícil? Porque?
Posso não saber de muitas coisas mas de algo eu sei: "O que se planta isso se colhe!" Não vejo a hora da verdade e justa justiça reinar de vez!

quinta-feira, 31 de março de 2011

As escadas monumentais


Como poderá algo ser real em um mundo de fantasias?

Nós subimos e descemos as escadas monumentais a vista de pessoas vestidas de preto com grandes sapatos altos. Em um lance você pára e sente sua respiração mais forte, seu coração palpitar como nunca... Como isso não seria real? Será que o ar que respiramos é real ou o conceito do que é real se trata de um caso perdido?

Eu me pergunto se lá de cima eu conseguirei ver a real vista desta cidade histórica, a minha história ou se realmente a vista de baixo é tão promissora só porque nela há o desejo eufórico da subida, o sentimento de não estar para trás e de algo bem além daquela muralha pode estar a sua espera pronto para te encontrar...

Depois de uma exausta subida, quando você não escuta mais nada a não ser seu coração e o fervor do sangue em suas pernas e o vento gelado colidir contra sua face...

Como poderá ser algo real? Seria a emergente vista que se tem realmente é o presságio esperado...?

O momento da reflexão enquanto se está lá debaixo é tão viajante... Desejamos e imaginamos as melhores formas para um futuro... Mas a decepção de perder não é ilusória e faz parte do ganho da vida...

O que vale a pena? Eu fico de cima vendo todos os degraus que subi, observando os esforçados ambulantes a subirem, os que lá ficaram conversando, os que andam como se nada houvesse (de fato não há para eles mas para mim sim) e eu lá em cima... A recompensa do esforço pela subida é percebida apenas pelo que a intenta...

No momento só desejei subir e consegui mas francamente o que me esperará ao longo do caminho?




quinta-feira, 24 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Coimbra

             Dia 07 de março de 2011 estive em Coimbra e falar sobre ela é relatar sobre sua sedução. A cada rua, a cada freguesia, a cada esquina se encontra algo em que podemos nos apaixonar. O meu coração bate em um ritmo tão acelerado como se nunca mais pudesse ver beleza tão grande. As construções imperiais ainda mantidas em conserva, os tecidos quentes a envolver cada um que passa por seus bosques. Ao andarmos podemos sentir o vento frio a rasgar a face tenra. A noite se achega e alguém pensa em sair e andar pela vista Praça da República. Será que algo de novo encontrarei lá? No Rio Mondego talvez haja algo com seu conquistador pôr-do-sol. A nostalgia desta cidade é estar acima da ponte e mirar para baixo... Somente um silêncio a descreve.
            As pessoas que nela se encontram são enviadas de distintos lugares do mundo, incluindo eu. Um lugar de encontro entre amigos: o Choupal? Mistérios essa cidade esconde e nos quer revelar a cada instante. Porém é preciso ter sensibilidade para notá-los.
Ela é diferente, há pessoas diferentes, sem rodeios ela é linda! Ela me faz acreditar que tudo é possível para qualquer pessoa. Quem quiser se encontrar aqui terá a chance de achar mais do que espera.
Estou aproveitando cada segundo de Coimbra!

 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

É impossivel esquecer...

É impossivel esquecer aquela conversa a tarde...
É impossivel esquecer aquele dia chuvoso...
É impossivel esquecer aquelas conversas ultrapassando a lei do sono e da resistência física!
É impossivel esquecer aquele abraço...
É impossivel esquecer aqueles conselhos...
É impossivel esquecer as vezes que não desistiu de mim...
É impossivel esquecer as cartas....
É impossivel esquecer aquela nossa música que todos adoram nossa performace "I love you muito você"
É impossivel esquecer nossa apresentação no teatro SESC... "Seria trágico se não fosse tão cômico"
É impossivel esquecer nossos segredos...
É impossivel esquecer tudo que éramos antes e nos tornamos hoje...
É impossivel esquecer nossos sonhos... tão lindos...
É impossivel esquecer as lágrimas e os risos...
É impossivel esquecer o nosso grande amor de verdadeira amizade
É impossivel esquecer você!
Postagem dedicada a minha amiga Rafaela Dias

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A você, saudades!








Existia alguém que me abraçava e chorava comigo. Acordava cedo e me levava no mais alto monte e lá buscávamos consolo e apreciávamos a linda paisagem vista do alto da montanha.

Com seu grande coração, embora não saiba grande paciência, passava longos lances de tempo comigo que se faziam tão importantes com decorrer dos dias.

Degustávamos sopas nordestinas no tempo em que víamos as tramas de One tree Hill... era tempo de rir e de chorar...

Houve uma manhã, geralmente eram frias por meados de julho no Rio, em que nos recolhemos para literalmente "tricotar"... quantas vezes espetei meu dedo com a agulha! rs Mas os desenhos ficaram lindos!

Hoje sinto a mesma coisa por você que sentira em outro tempo: saudade! Estar com você foi conhecer alguém que de certa forma já sabia quem eu era.

Nos escutamos e nos ajudamos.

Sua experiência inspira determinação e confiança!

Hoje te senti tão perto que minha voz podia te abraçar e tocar em seus cabelos. Até consegui ver aqueles bichinhos nojentos que invadem seu quintal enquanto falava de sua situação.

Estou a jogar o sal junto com você! Materemos e venceremos essa praga passageira! rs

Estamos tão juntas como antes estávamos, mais!

Do valor de uma pérola ninguém duvida, mesmo estando sobre lamas e carangueijos rsrs

Saudades!





Postagem dedicada a minha amiga Narinha.