quinta-feira, 31 de março de 2011

As escadas monumentais


Como poderá algo ser real em um mundo de fantasias?

Nós subimos e descemos as escadas monumentais a vista de pessoas vestidas de preto com grandes sapatos altos. Em um lance você pára e sente sua respiração mais forte, seu coração palpitar como nunca... Como isso não seria real? Será que o ar que respiramos é real ou o conceito do que é real se trata de um caso perdido?

Eu me pergunto se lá de cima eu conseguirei ver a real vista desta cidade histórica, a minha história ou se realmente a vista de baixo é tão promissora só porque nela há o desejo eufórico da subida, o sentimento de não estar para trás e de algo bem além daquela muralha pode estar a sua espera pronto para te encontrar...

Depois de uma exausta subida, quando você não escuta mais nada a não ser seu coração e o fervor do sangue em suas pernas e o vento gelado colidir contra sua face...

Como poderá ser algo real? Seria a emergente vista que se tem realmente é o presságio esperado...?

O momento da reflexão enquanto se está lá debaixo é tão viajante... Desejamos e imaginamos as melhores formas para um futuro... Mas a decepção de perder não é ilusória e faz parte do ganho da vida...

O que vale a pena? Eu fico de cima vendo todos os degraus que subi, observando os esforçados ambulantes a subirem, os que lá ficaram conversando, os que andam como se nada houvesse (de fato não há para eles mas para mim sim) e eu lá em cima... A recompensa do esforço pela subida é percebida apenas pelo que a intenta...

No momento só desejei subir e consegui mas francamente o que me esperará ao longo do caminho?




quinta-feira, 24 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Coimbra

             Dia 07 de março de 2011 estive em Coimbra e falar sobre ela é relatar sobre sua sedução. A cada rua, a cada freguesia, a cada esquina se encontra algo em que podemos nos apaixonar. O meu coração bate em um ritmo tão acelerado como se nunca mais pudesse ver beleza tão grande. As construções imperiais ainda mantidas em conserva, os tecidos quentes a envolver cada um que passa por seus bosques. Ao andarmos podemos sentir o vento frio a rasgar a face tenra. A noite se achega e alguém pensa em sair e andar pela vista Praça da República. Será que algo de novo encontrarei lá? No Rio Mondego talvez haja algo com seu conquistador pôr-do-sol. A nostalgia desta cidade é estar acima da ponte e mirar para baixo... Somente um silêncio a descreve.
            As pessoas que nela se encontram são enviadas de distintos lugares do mundo, incluindo eu. Um lugar de encontro entre amigos: o Choupal? Mistérios essa cidade esconde e nos quer revelar a cada instante. Porém é preciso ter sensibilidade para notá-los.
Ela é diferente, há pessoas diferentes, sem rodeios ela é linda! Ela me faz acreditar que tudo é possível para qualquer pessoa. Quem quiser se encontrar aqui terá a chance de achar mais do que espera.
Estou aproveitando cada segundo de Coimbra!